É óbvio que há felicidade, mas em comparação ao sofrimento é quase inexistente e eu não sou a primeira pessoa a observar e dizer isso, grandes autores já disseram o mesmo. E essa ideia de cuidado na velhice também já foi citada e discutida no meio acadêmico, os filhos não tem obrigação de cuidar dos pais, se o fazem é por amor e necessidade. É de um egoísmo absurdo desejar ter um filho esperando que ele sirva para lhe cuidar na velhice. Filhos não são cuidadores de idosos e não pediram para vir ao mundo, se isso acontece é por escolha.
“Acho” não se aproxima ao peso do que realmente acontece, não é problemático à medida que não existe, algo só pode “ser” existindo. Se não existir vida não haverá sofrimento para os seres sencientes é tão pouco lógica para essa teoria. Então, a menos que exista outra opção, está continua sendo a melhor forma. E eu não estou falando de extermínio, de forma alguma!
E sim, não temos um problema de superpopulação, mas imagine a longo prazo. Os recursos não são eternos, felizmente ou infelizmente.